Tatiana Barbosa Ferrari - Terapeuta Ocupacional

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Comer sozinho


É melhor começar o aprendizado na sobremesa ou no lanche e garantir a refeição principal 

Diversão para os bebês e apuro para os pais que terão que limpar toda a sujeira , ensinar o pequeno a comer sozinho não é uma tarefa difícil. Antes mesmo de completar um ano de idade, o bebê já é capaz de levar à boca um biscoito, uma fruta, um pedaço de pão e até mesmo alguns objetos. Deixe-o experimentar esse jeitinho selvagem de comer, para que aprenda a reconhecer o gesto. 


Conforme a coordenação motora fina, lá por um ano e meio, ofereça uma colher macia e alimentos pastosos ou bem picados para ele comer sozinho. Sim, a bagunça vai ser grande, não vamos enganar você. A comida vai voar para todos os lados.

Mas o exercício com o punho e a mão é fundamental para estimular desde cedo um movimento necessário para mais tarde ele pegar o lápis, por exemplo. Que tal oferecer a comida antes da hora do banho, com o chão forrado. E não se estresse se ele começar a brincar com a comida. Para as crianças pequenas, colocar coisas na boca (ou na mão, na testa, no cabelo...) é lúdico e divertido. Ensine-o sem perder o bom humor.
Apesar da bagunça que resulta, essa é uma importante ETAPA DO DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO, antes de ele aprender a usar os talheres. E pode ser uma ótima forma de oferecer comidinhas sólidas saudáveis, já que frutas, legumes e verduras são facílimos de cortar.



Macarrão – Pegar fios de espaguete exige o movimento de pinça, tão importante nessa fase do desenvolvimento.

A colher de cabo torto costuma facilitar o desafio de acertar a pontaria – levar a comida do prato para a boca. Mas fazer certo é o que menos importa nesse momento. Primeiro, a criança vai se familiarizar com a colher, aprender a manipulá-la e entender para que serve. Depois, vai conhecer os alimentos e se lambuzar, o que é normal. Por volta dos 3 anos, estará comendo sozinha 


Com garfo 

sugere que a criança comece a aprender a comer sozinha na hora da sobremesa e do lanche com alimentos sólidos. Assim, a mãe pode controlar melhor a refeição principal do filho. No início, no lugar da colher, a criança pode usar um garfinho de plástico, de pontas arredondadas. É mais fácil para espetar pedaços de frutas ou um pãozinho cortado.Além disso, a sujeira será menor.
Se você só pode estar com seu filho na hora do almoço ou do jantar, uma boa técnica para iniciar o treino é colocar um pouco da comida num pratinho só para ele, dando-lhe a colher. A quantidade maior fica num outro prato, na sua mão. Entre uma tentativa e outra, você oferece uma das suas colheradas. Aos poucos, aumente a comida no pratinho, até que ele seja capaz de comer tudo sozinho. 



Gelatina – Tentando pegar os cubos de gelatina o bebê experimenta sensações como consistência e temperatura
Fonte:http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br

Marcos do desenvolvimento: Aprendendo a se cuidar sozinho


Aos poucos, seu filho vai aprender a fazer cada vez mais coisas sozinho -- desde tirar a roupa até pegar o prato de comida. Vê-lo tornar-se independente pode dar uma dorzinha no coração para alguns pais e mães, mas aprender a se cuidar é uma parte importante do desenvolvimento pessoal e social do seu filho.


Quando acontece

Seu filho provavelmente vai começar a fazer coisas sozinho depois de completar 1 ano de idade. E, por volta de 1 ano e meio, ele dispara -- os avanços acontecem rápida e furiosamente. Embora as crianças precisem de muita ajuda e atenção durante anos, a maioria já saberá fazer o básico -- vestir-se, escovar os dentes, lavar as mãos, comer e ir ao banheiro -- com por volta dos 4 anos.

Como acontece

Os sinais surgem relativamente cedo, embora seu filho não vá fazer progressos significativos até ficar maiorzinho. Lá pelos 8 meses, seu bebê vai começar a entender como os objetos se relacionam entre si, e pode começar a usá-los para os fins para os quais são feitos -- balbuciando no telefone de brinquedo, por exemplo.

Um pouco depois, já pode começar a aprender a beber no copo, e em poucos meses conseguirá segurar o copo sozinho (segurar com uma mão só acontece lá pelos 2 anos). Aos 11 meses, ele vai até começar a esticar o braço ou perna para ajudar você a vesti-lo.

Seu filho vai começar a desenvolver seu senso de individualidade, a sua noção de “eu”, nos primeiros meses após completar 1 ano. Com 1 ano e 3 meses, ele vai se reconhecer no espelho -- e não vai mais tentar tocar o “outro” bebê que estiver vendo.

Logo depois disso, seu filho provavelmente vai passar por uma fase de silêncio. É seu jeito de afirmar seu novo sentimento de individualidade. Com a noção do “eu” crescendo, também vão aumentar as tarefas que ele fará sozinho. Nos três anos seguintes, a criança vai:

Usar garfo e colher: algumas crianças começam a querer usar talheres cedo, logo depois do primeiro aniversário, e a maioria consegue fazer isso até 1 ano e meio. Aos 4 anos de idade, seu filho provavelmente conseguirá segurar os talheres como um adulto, e estará pronto para aprender boas maneiras à mesa.

Tirar a roupa: isso leva a muitas “caças” a crianças correndo nuas pela casa, mas é um feito importante para elas. Elas começam a fazer isso a partir de 1 ano, ou até 1 ano e 8 meses.

Escovar os dentes: a criança pode querer começar a fazer isso com mais ou menos 1 ano e 4 meses, mas provavelmente só conseguirá escovar os dentes sozinha entre o terceiro e o quarto aniversário. E vai precisar de supervisão até por volta dos 7 anos. 

Lavar e secar as mãos: esta habilidade se desenvolve entre 1 ano e meio e 2 anos e meio, e é algo que ela aprende antes ou junto com o uso da privada.

Vestir-se: seu filho pode aprender a colocar roupas fáceis de vestir antes dos 2 anos de idade, mas precisará de mais alguns meses até conseguir lidar com uma camiseta. Um ou dois anos depois disso, ele conseguirá se vestir sozinho de verdade. Depois do segundo aniversário, ele provavelmente conseguirá tirar os sapatos.

Usar a privada: A maioria das crianças só está fisicamente pronta para começar o desfraldamento quando tem no mínimo dos mínimos 1 ano e meio. Algumas não estarão prontas mesmo aos 2 anos e meio.

São bons sinais de que a criança está pronta para usar a privada: ser capaz de levantar e abaixar a calça sozinha, saber identificar a sensação de vontade de ir ao banheiro e ter uma boa comunicação verbal.

Pegar um lanchinho sozinha: Crianças pequenas, de 3 anos, podem ser capazes de se servir com uma tigela de cereal matinal quando estão com fome, ou de pegar uma bolacha dentro de uma lata. A maioria consegue fazer isso aos 4 anos e meio. Se seu filho já está tentando fazer isso, ajude-o deixando o cereal e o leite em recipientes pequenos.

O que vem pela frente

Conforme os meses e anos vão passando, seu filho vai ficar cada vez melhor em cuidar de si próprio. Antes que você perceba, ele estará amarrando o cadarço do sapato e tomando banho sozinho -- e daí é só questão de tempo até ele conseguir lavar a roupa e preparar o jantar, sem falar em dirigir!

Seu papel nisso tudo

Como sempre, os pais devem estar lá para incentivar. Toda vez que seu filho tentar algo novo, com sucesso ou não, diga a ele que você está orgulhoso pelo esforço que ele fez, e o estimule a tentar de novo.

Por outro lado, contenha seu impulso de correr para ajudar; é essencial que a criança tenha tempo suficiente para lidar com o que estiver fazendo sozinha, no seu próprio ritmo. Também não vale pressioná-la antes de ela estar pronta para aquela tarefa.

Seja flexível -- não se preocupe tanto se o banheiro ficar uma bagunça por dias, enquanto a criança tenta lavar as mãos sozinha. Nem se desespere se, ao tentar se vestir sozinha, ela ficar andando uma semana pela casa usando combinações estranhas ou camisetas do lado contrário. Quanto mais a criança treinar, mais rápido vai aprender.

Fique de olho quando seu filho começar a tentar executar tarefas sozinho. Imponha limites, mas explique por quê: por que não é seguro ele acender o fogão ou cortar a carne no prato, por exemplo. Ele não vai gostar muito, mas no final vai acabar entendendo (ou não, mas vai ter de obedecer do mesmo jeito).

Quando se preocupar

Cada criança desenvolve as habilidades de um jeito diferente, algumas mais rápido que as outras. Se aos 2 anos seu filho não demonstrar nenhum interesse em fazer pelo menos algumas coisas sozinho, converse com um profissional especializado em desenvolvimento infantil. Tenha em mente que bebês que nascem prematuros podem atingir marcos do desenvolvimento um pouco mais tarde.

Fonte:  http://brasil.babycenter.com
Ver também: http://topediatrica.blogspot.com.br/

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O papel da terapia ocupacional com adolescentes e adultos com TEA


A terapia ocupacional possui um importante papel no atendimento com pacientes adolescentes e adultos diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Na maioria das vezes essas pessoas, necessitam de intervenção terapêutica para conseguir vivenciar situações rotineiras da vida de qualquer adolescente e adulto. Situações como criar independência para ir á uma padaria, retirar sua documentação, decidir o caminho estudantil ou profissional, enfim, vivências que para um grupo ocorre de forma natural, mas que para essas pessoas, o terapeuta ocupacional faz toda a diferença na resolução dessas tarefas rotineiras.
Na maioria dos casos, o paciente não encontra vontade, satisfação por inúmeros situações internas relacionadas ao espectro de se socializar e de buscar uma vida adulta produtiva, nesses casos que a  terapia ocupacional proporciona um ambiente onde ele possa encontrar o suporte afetivo que o ajude a se incluir no mundo externo.
Muitas vezes tarefas do dia a dia, organização ocupacional, motivação para se tornar produtivo não tem muito significado para as pessoas com o TEA e seus familiares, que muitas vezes preferem passar a vida toda fazendo essas atividades pelos seus filhos, acreditando que estão lhes protegendo, quando na verdade estão impedindo o crescimento deles.
Como resultado, muitos pacientes sofrem não apenas de dificuldades emocionais e do pensamento, mas também da falta de habilidades sociais e de uma boa inclusão social. As abordagens psicossociais são necessárias para promover a inclusão do paciente à família e à sociedade.
É dentro desta abordagem psicossocial, seja na clínica, na comunidade, e em programas de reabilitação, que o terapeuta ocupacional vem desenvolvendo seu trabalho que tem por um de seus objetivos ajudar o paciente a lidar com as dificuldades do dia-a-dia.
O papel do Terapeuta Ocupacional 
 A Terapia Ocupacional atua com esses pacientes através de terapia familiar, dos grupos,  e dos acompanhantes terapêuticos.
Inicialmente a terapia ocupacional surgiu com o objetivo de reabilitar, readaptar e reinserir socialmente o paciente, ao longo dos anos o espaço e a importância esta pratica tem aumentado. Neste tratamento, o paciente, o terapeuta e a atividade por eles desenvolvida formam uma tríade que se desenvolve com o objetivo de uma melhor compreensão e significado  para o paciente.
Terapia familiar  A família freqüentemente "adoece" junto com o paciente e necessita de atenção. A intenção é apoiar os familiares orientando os sobre o TEA e  como relacionar se com o paciente, bem como identificar e cuidar de questões outras alheias ao paciente; para que isto ocorra o Terapeuta Ocupacional tem que conhecer o contexto sócio-cultural do paciente, através de um estudo profundo e delicado.

Grupos:  Os pacientes e o terapeuta desenvolvem uma tarefa durante o grupo determinada e executada por ele. Tal prática visa a melhora do pragmatismo, da comunicação individual e social. 
Acompanhante Terapêutico (AT)  Este profissional relativamente novo tem por objetivo ajudar o paciente na integração social, bem como uma melhor organização das tarefas cotidianas.
Cada paciente necessita de um plano terapêutico especifico, nele leva se em conta as características do indivíduo, sua sintomatologia e os objetivos a serem alcançados com o tratamento.
Quando necessário e solicitado, o Terapeuta Ocupacional interage com outros profissionais da área da saúde buscando um atendimento completo e objetivo para a melhoria do paciente.
CONCLUSÃO
A Terapia Ocupacional vem  formando profissionais cada vez mais capacitados na área mental, principalmente no que diz respeito à inserção do paciente à família e à sociedade, e às suas tarefas do cotidiano.