Tatiana Barbosa Ferrari - Terapeuta Ocupacional

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Síndrome de Asperger, você sabe o que é isso?


A Síndrome de Asperger (SA) faz parte dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID), conforme classificação norte americana, que são transtornos que afetam o desenvolvimento típico, ou normal da criança. Na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), é chamado de Autismo Atípico, ou seja, há menos sintomas do que o quadro completo de autismo.
Os sintomas consistem em dificuldade de interação social recíproca, ou seja, a pessoa interage, mas, sobretudo uma interação unilateral, mantendo uma dificuldade de perceber e compreender o outro. Há também um foco de interesses restritos e, muitas vezes, pouco habituais, como interesse invasivo em eletrônica, animais, ar condicionados etc.
Outro sintoma perceptível é a comunicação centrada no interesse da própria pessoa, sem considerar muito a reciprocidade na comunicação, sem levar em conta o interesse do interlocutor. Não há déficit cognitivo nas pessoas com Síndrome de Asperger.

Alguns Sintomas

•    Dificuldade de interação ou isolamento social;

•    Mantém interesse exaustivo em um único assunto;

•    Dificuldade de adaptação a mudanças, eles são extremamente sistemáticos;

•    Em alguns momentos, parece não escutar quando falam com ele;

•    Dificuldade em entender palavras em sentido figurado, eles entendem tudo no sentido real;

•    Dificuldades com a linguagem; costumam começar a falar tarde.


Na adolescência, essas pessoas podem precisar de acompanhamento psicológico, o que pode ser necessário também em qualquer etapa da vida, mas somente se se sentirem desadaptadas, diferentes dos demais, o que pode gerar baixa autoestima e depressão. No que se refere à educação escolar, não e necessário escola especializada, mas sim inclusão em escola regular.

A maioria das pessoas imagina que os indivíduos com SA desenvolvem talentos especiais e surpreendentes, mas, essa característica ocorre em casos excepcionais. Faz parte da síndrome um foco de interesses restritos e persistência em um mesmo tema e, quando isso é associado a uma inteligência superior, produzem coisas diferentes da maioria.

Na próxima classificação norteamericana, que será lançada em 2013, o manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-V), não existirá mais o termo Síndrome de Asperger, pois essa condição será incluída como Transtornos de Espectro do Autismo, que será então graduado em leve, moderado ou grave, conforme o comprometimento adaptativo que o indivíduo apresente. Visionários, pesquisadores e artistas de sucesso como Bill Gates, Einstein, Newton e Beethoven tiveram o diagnóstico de Síndrome de Asperger.

É importante, sobretudo a percepção e compreensão das diferenças entre todos os seres humanos, afinal somos todos muito diferentes, alguns mais, outros menos. Estar perto de pessoas que tenham as mesmas diferenças nossas traz uma sensação de pertencer a um grupo, de não se sentir isolado, o que faz bem, pois não nos sentimos estranhos. Logo, é possível que indivíduos com Asperger tenham um sentimento de pertencimento quando próximos de pessoas com características similares às dele.

Dicas para as mães
O bebê já pode mostrar sinais de dificuldade de interação, quando, por exemplo, ele não reconhece a voz ou o rosto da mãe, não se antecipa à mãe ao pegá-lo no berço, parece não escutar quando chamado, não acompanha o rosto da mãe ao se movimentar. Ao perceber esses sintomas no filho, a mãe deve procurar um psicólogo, psiquiatra ou neuropediatra especializado em autismo.
Fonte: http://www.isaudebahia.com.br

COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?


por  em 30 de dez de 2012 às 06:56

"O autismo me prendeu dentro de um corpo que eu não posso controlar" - conheça a história de Carly Fleischmann, uma adolescente que aprendeu a controlar o autismo para se comunicar através de palavras escritas em um computador após 11 anos de enclausuramento dentro de si mesma.
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Lê se na tela de um computador: "Meu nome é Carly Fleischmann e desde que me lembro, sou diagnosticada com autismo", a digitação é lenta, a idéia não é concluída sem algumas interrupções, é assim que Carly trava contato com o mundo. Carly é uma adolescente de Toronto, Canadá, e atravessou uma batalha na vida. Ajudada pelos pais, ela conseguiu superar a barreira máxima do isolamento humano.
“Quando dizem que sua filha tem um atraso mental e que, no máximo atingirá o desenvolvimento de uma criança de seis anos, é como se você levasse um chute no estômago", diz o pai de Carly. Ela tem uma irmã gêmea que se desenvolvia naturalmente, e aos dois anos, ficou claro que havia algo de errado. Ela estava imersa no oceano de dados sensoriais bombardeando seu cérebro constantemente. Apesar dos esforços dos pais, pagando profissionais, realizando tratamentos, ela continuava impossibilitada de se comunicar e de ter uma vida normal. O pai de Carly explica que ela não era capaz de andar, de sentar, e todos doutores recomendavam: "Você é o pai. Você deve fazer o que julgar necessário para esta criança".
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Eram cerca de 3 ou 4 terapeutas trabalhando 46 horas por semana. Os terapeutas acreditavam que Carly fosse mentalmente retardada, portanto, sem esperanças de algum dia sair daquele estado. Amigos recomendavam que os pais parassem o tratamento, pois os custos eram muito altos. O pai de Carly, no entanto, acreditava que sua criança estava ali, perdida atrás daqueles olhos: "Eu não poderia desistir da minha filha".
Subitamente aos 11 anos algo marcante aconteceu. Ela caminhou até o computador, colocou as mãos sobre o teclado e digitou lentamente as letras: H U R T - e um pouco depois digitou - H E L P. Hurt, do inglês "Dor", e Help significa "Socorro". Carly nunca havia escrito nada na vida, nem muito menos foi ensinada, no entanto, foi capaz de silenciosamente assimilar conhecimento ao longo dos anos para se comunicar, usando a palavra pela primeira vez, em um momento de necessidade extrema. Em seguida, Carly correu do computador e vomitou no chão. Apesar do susto, ela estava bem. "Inicialmente nós não acreditamos. Conhecendo Carly por 10 anos, é claro que eu estaria cético", disse o pai.
Os terapeutas estavam ansiosos para ver provas e os pais incentivavam Carly ao máximo para que ela se comunicasse novamente. O comportamento histérico de Carly permanecia exatamente como antes e ela se recusava a digitar. Para força-la a digitar, impuseram a necessidade. Se ela quisesse algo, teria que digitar o pedido. Se ela quisesse ir a algum lugar, pegar algo, ou que dissessem algo, ela teria que digitar. Vários meses se passaram e ela percebeu que ao se comunicar, ela tinha poder sobre o ambiente. E as primeiras coisas que Carly disse aos terapeutas foi "Eu tenho autismo, mas isso não é quem eu sou. Gaste um tempo para me conhecer antes de me julgar".
A partir dai, como dizem os pais, Carly "encontrou sua voz" e abriu as portas de sua mente para o mundo. Ela começou a revelar alguns mistérios por trás do seu comportamento de balançar os braços violentamente, e de bater a cabeça nas coisas, ou de querer arrancar as roupas: "Se eu não fizer isso, parece que meu corpo vai explodir. Se eu pudesse parar eu pararia, mas não tem como desligar. Eu sei o que é certo e errado, mas é como se eu estivesse travando uma luta contra o meu cérebro".
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"Eu gostaria de ir a escola, como as outras crianças. Mas sem que me achassem estranha quando eu começasse a bater na mesa, ou gritar. Eu gostaria de algo que apagasse o fogo". Carly explica ainda que a sensação em seus braços é como se estivessem formigando, ou pegando fogo. Respondendo a uma das perguntas que fizeram a ela, sobre porquê às vezes ela tapa os ouvidos e tapa os olhos, ela explica que isso serve para ela bloquear a entrada de informações em seu cérebro. É como se ela não tivesse controle e tivesse que bloquear o exterior para não ficar sobrecarregada. Ela explica ainda que é muito difícil olhar para o rosto de uma pessoa. É como se tirasse milhares de fotos simultaneamente com os olhos, e é muita informação para processar. O cérebro de Carly não possui a capacidade de catalizar a quantidade imensa de informações para os sentidos, e consequentemente, ela não pode lidar com a quantidade excessiva de informação absorvida.
Segundo o pai de Carly, ela faz questão de dizer, que é uma criança normal, presa em um corpo que a impede de interagir normalmente com o mundo. O Pai de Carly teve a chance de finalmente conhecer a filha. A partir do momento em que ela começou a escrever, se abriu para o mundo. Carly hoje está no twitter e no facebook. Ela conversa com as pessoas e responde dúvidas sobre o autismo. Com ajuda do pai ela escreveu um livro chamado Carly's Voice (A voz de Carly). Entre os mais variados comentários que ela recebe sobre o livro, um crítico disse: "A história de Carly é um triunfo. O autismo falou e um novo dia nasceu".
Assista o curta-metragem interativo "Carly's Café", baseado em um trecho do livro, e vivencie a experiência de Carly por alguns minutos:
Veja algumas perguntas respondidas por Carly que ajudam a elucidar algumas questões do autismo:

Questão 1: Carly, você pode me dizer porque meu filho cospe todo o tempo? Ele tem todos os outros tipos de comportamento também: Bater a cabeça, rolar, balançar os braços, mas o cuspe é asqueroso e realmente faz com que as pessoas queiram ficar longe dele. Alguma idéia?
Carly: Eu nunca cuspi, quando era criança. No entanto, eu babava, e sentia como se cuspisse. Hoje eu percebo que eu nunca soube como engolir a saliva. Eu nunca usei minha boca para falar, e por isso, nunca usei os músculos da boca. Quando você tem saliva presa na sua boca, existem poucas maneiras de se livrar do desconforto. Tente dar a ele alguns doces por duas semanas. Isso vai fortalecer os músculos e ensina-lo a engolir a saliva.
Questão 2: Meu garoto de quatro anos grita no carro toda vez que o carro para. Ele fica bem, desde que o carro mantenha-se em movimento. Mas uma vez que parou, ele começa a gritar. É uma mania incontrolável.
Carly: Eu adoro longos passeios de carro. O carro em movimento, e o visual passando rapidamente permite que você bloqueie outros impulsos sensoriais e foque em apenas um. Meu conselho é que você coloque um DVD no carro com cenário em movimento.
Questão 3: Você alguma vez já gritou sem razão nenhuma? Mesmo com o semblante feliz, e tudo calmo e relaxado, mas você apenas começa a gritar? Minha filha às vezes faz isso e eu estou tentando entender o porquê.
Carly: Ela está filtrando o audio e quebrando os sons, ruídos e conversações através do dia. Além de gritar, ela poderá chorar, rir alto e até demonstrar raiva. É a nossa reação por finalmente entendermos algo que foi dito há alguns minutos, alguns dias ou alguns meses. Está tudo ok com ela.
Questão 4: Como eu faço com que um adolescente pare com movimentos repetitivos na classe? Ele diz que os professores são chatos e que é muito mais divertido na cabeça dele. Eu sei que é, mas ele está perdendo todas as instruções e leituras. Eu estou sempre redirecionando ele, mas ele está perdendo tanto. Me ajude.
Carly: Ok. Preciso limpar uma má interpretação sobre o autismo. Se uma criança está fazendo movimentos repetitivos, não quer dizer que ele ou ela não esteja escutando. De fato, ela escuta melhor se ela estiver fazendo esses movimentos. Eu estou estudando e ainda faço movimentos na classe. Eu tento ser discreta, como se estivesse enrolando um pequeno pedaço de papel nos meus dedos. Todos fazem movimentos repetitivos. Pense nos desenhos que você faz quando está no telefone, ou enrolando a ponta dos cabelos, ou enroscando o lápis entre os dedos. Isso é um "stim" (uma movimentação repetitiva). Não há nada de errado com isso, mas às vezes é melhor tentar ser discreto.
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gustavoserrate
Artigo da autoria de Gustavo Serrate.
Jornalista e cineasta independente de Brasília. Interesses transitando pelo cinema, quadrinhos, fotografia, video making, motion design e toda forma de cultura independente ou marginalizada.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Acompanhamento Terapêutico: Novo atendimento realizado pelo Pró-Auti


Acompanhamento Terapêutico: 
O Acompanhamento Terapêutico é uma opção de tratamento diferenciado em que o terapeuta acompanha o paciente nas mais diversas tarefas e atividades diárias, possibilitando-lhe lidar com as questões conflitantes, emergentes destas atividades.
Como o nome mesmo refere, o terapeuta acompanha seu cliente. Esse acompanhamento é tanto em seu ambiente familiar, de trabalho como em atividades ao ar livre, como passeios, atividades desportivas, culturais e outras.
O A.T. participa da reconstrução simbólica do sujeito que por diversos tipos de necessidades encontra-se momentaneamente impedidos de realizar suas atividades diárias.
Geralmente o acompanhamento terapêutico é indicado pelo médico, profissional da saúde que esta acompanhando o caso, pelo próprio terapeuta ocupacional ou psicólogo que na entrevista inicial com o cliente avalia qual a melhor abordagem terapêutica para o caso. Sendo verificada a necessidade de acompanhamento terapêutico, o profissional elabora, juntamente com o cliente, um projeto terapêutico. Neste projeto serão apontadas e planejadas as questões a serem trabalhadas e as metas a serem alcançadas. Tal projeto será constantemente revisto e discutido com o cliente.
O A.T. demonstra ser um recurso de reinclusão social cada vez mais utilizado no campo da saúde mental. Como clínica de articulação, visa o alívio do sofrimento por meio do contorno dado em atividades sociais, culturais assim como a inter relação e a reinserção na realidade sócio-cultural do cliente. Seu campo de trabalho é o próprio espaço público, fora das instituições convencionais de tratamento ou consultórios.
Tal modalidade tem seu surgimento em aproximadamente 1971 a partir de sua implantação na Argentina - surgiu como alternativa de tratamento para pacientes crônicos que não respondiam ao tratamento convencional (baseado na internação com tempo indeterminado e grupos terapêuticos).
Juntamente com a Reforma Psiquiátrica e a assim chamada Luta Antimanicomial o A.T. apresentou-se como uma possibilidade de efetivar algumas proposições destas últimas. Remetendo à afirmação de Ghertman (1997, p.233), “dentro da cena da saúde mental moderna o AT já aparece como peça fundamental na ajuda à desinstitucionalização de pacientes crônicos”.
A desinstitucionalização é algo fundamental para o tratamento contemporâneo, pois nesta busca-se estimular a autonomia e desenvolvimento do paciente, que é ativo em seu processo terapêutico, e não sua acomodação e dependência frente ao tratamento.
Tendo também em vista a LEI Nº 10.216, de 6 de Abril de 2001, sobre as reformulações na política da Saúde Mental, assinada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso no Art. 4º, parágrafo um temos “ O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio.”
Assim como o Art. 5º : “ O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida...”
Esta lei toca no trabalho de A.T. quando frisa a importância de se trabalhar a reabilitação psicossocial de pacientes institucionalizados em clínicas e hospitais psiquiátricos. A reinclusão social é o que objetiva o trabalho deste singular promotor da saúde mental.
Não que o trabalho deste profissional esteja vinculado exclusivamente à casos psiquiátricos – mas foi neste meio que teve sua origem. Hoje o A.T. desenvolve projetos com os mais diversos quadros clínicos, citando alguns: adolescentes e adultos autistas, pessoas com quadros depressivos, fóbicos, depentes químicos, distúrbios alimentares, entre muitos outros.
Esta modalidade de tratamento encontra-se hoje principalmente em instituições de saúde mental e consultórios particulares, nos quais tal trabalho destaca-se pelas contribuições feitas tanto nas discussões clínicas de caso, como no próprio projeto de reabilitação social do atendido.
Ainda é difícil encontrar A.T.s que desenvolvam tal trabalho independentemente de uma equipe clínica, até porque sua inserção em uma equipe multiprofissional é fundamental, não só para o profissional, mas principalmente para o cliente. 
Coloca-se agora uma pergunta frequente: o A.T. é uma espécie de babá?
Definitivamente não. Dependendo do caso acompanhado pode-se até ter esta ideia, quando se olha este trabalho com olhos leigos e não se sabe o que está envolvido no acompanhamento. O A.T. fará sim um trabalho de tradução da realidade, o que muitas vezes pode lembrar o cuidadoso trabalho de uma babá. Mas a escuta e o cuidado nos manejos são totalmente diversos. O objetivo é tornar o cliente ativo frente suas dificuldades e sofrimento para superá-los. O trabalho do A.T. leva em conta não permitir que o cliente fique dependente das soluções e formulações criadas pelo terapeuta, mas que desenvolva suas próprias. É preciso provocar o movimento de busca no cliente. Leva-lo às suas formulações, reflexões e invenções criativas em seu meio. Também saber pontuá-las, valorizando-as assim quando ocorrem, por isso a importância da escuta de um profissional clínico. É importante a atenção do acompanhante para não transformar-se em modelo. Ele possivelmente será eleito pelo cliente como tal, mas não pode se basear só nisto para atuar clinicamente.
O projeto terapêutico antes elaborado com o terapeuta, será depois transformado em descobertas pessoais e linha guia para a vida do sujeito, desta maneira reforça-se a afirmação clínica feita por Jacques Lacan: “ O diagnóstico no início, é do analista, ao final, é do analisando”.
O A.T atua com transtornos em geral que impliquem um trabalho mais voltado às atividades diárias, de reinserção e reinclusão sócio-cultural, para o restabelecimento e tratamento pleno do paciente.
Ainda haveria muito a se abordar sobre esta nova modalidade de tratamento, mas o presente trabalho não pretende estender-se muito, mas apenas servir de breve introdução.
Encerra-se esta exposição citando um trecho do livro Dom Quixote, de Miguel de Cervantes:“A liberdade, Sancho, é um dos mais preciosos dons que aos homens deram os céus. A ela, não se podem igualar os tesouros que encerra a terra e o mar encobre; pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se aventurar a vida. E, pelo contrario, o cativeiro é o maior mal que pode advir aos homens (..) Não existe na terra, conforme o meu parecer, contentamento que se iguale a alcançar a liberdade perdida.”

Autoria: René Schubert